domingo, 6 de janeiro de 2008
Empate na Marinha Grande
Não foi um jogo bem jogado, nem tal poderia suceder dadas as condições atmosféricas.
Apesar de tudo, o relvado, natural, aguentou bem a chuva constante.
Um resumo breve do jogo inclui quatro momentos:
- o Vigor enviou um bola à barra aos 9 minutos;
- o Vigor marcou aos 18 minutos;
- o Marinhense enviou uma bola aos ferros aos 75 minutos;
- o Marinhense marcou de "penalty" aos 92 minutos.
A jovem árbitra mostrou entender o jogo, posicionou-se bem e utilizou um critério largo. Impôs-se com facilidade aos jogadores. Como aspectos negativos, a diminuta estatura e duas "apitadelas" a favor do infractor, mas em lances sem significado, a meio-campo.
Exibição muito agradável para quem tem 21 anos, numa tarde feia, cinzenta e chuvosa, num jogo naturalmente com muitos choques e lances divididos. (Conheço bem as dificuldades, por experiência própria, já que com essa idade era fiscal-de-linha na 1.ª divisão nacional)
Resta falar do "penalty", que fez com que pelo menos o guarda-redes do Vigor (que, mais uma vez, quase defendia uma grande penalidade) saísse do relvado a chorar. Foi ou não foi? Eu estava precisamente do lado oposto, atrás da outra baliza. Não tenho opinião, como quase nenhum dos 50 espectadores poderá ter, dado o lance ter ocorrido em cima da linha final, com alguns 20 jogadores (!) dentro da área, e com a chuva miudinha a dificultar a visão. Se a jovem árbitra acertou merece 14 valores. Se errou, a nota desce para 10.
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